País rico é país que tem "pelo menos" energia

Nos últimos dias apagões tomaram conta do Brasil MAIS uma vez. Em 4 de fevereiro cerca de 6 milhões de pessoas de 11 estados ficaram sem energia, ontem quase todo o Espírito Santo experimentou o blecaute. A desculpa dada muitas das vezes é o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, pincipal fonte do Brasil, mesma explicação dada pelo então governo FHC na crise energética e atacada pelos que hoje ocupam o poder.

 Diziam que era falta de planejamento e que o país deveria está preparado para uma escassez de chuvas. O mais interessante é que mesmo acontecendo isso e terem enxergado a falta de planejamentos, cerca de de dez anos depois nada se fez. Quando ministra chefe da casa civil, a saudosa presidentA disse que o risco de apagão era zero, semana após o Brasil foi presenteado com blecaute que assolou 18 estados.

Existem diversos movimentos que discordam da necessidade da ampliação da nossa matriz energética, sendo a hidráulica a mais ultilizada no país pelo grande potencial que temos e uma das formar mais limpas de se gerar energia, atualmente a construção da usina de Belo Monte ainda sofre grandes oposições e não consegue ser executada sofrendo paralisações frequentes.

Toda vez que ocorre um blecaute como esse o governo cria várias situações, nunca adimitindo sobrecarga do sistema. Atualmente o governo reduziu a tarifa de energia elétrica e mesmo sendo um serviço que apresenta uma elasticidade preço da demana muito baixa, ainda assim uma redução afeta a quantidade demandada. Tudo isso somado a onda de calor em todo o país que intensifica ainda mais a demanda por esse serviço.

Um exemplo é vivenciado no campus da Universidade Federal de Viçosa, onde quase todos os dias entre ás 14h e 15:30h piques de energia são constantes. Por ser considerado um horário de pico, pricipalmente nessa época do ano por conta do calor intenso, horário o qual todos os aparelhos de ar condicionado e ventiladores estão ligados, falhas no fornecimento ocorrem frequentemente. A sobrecarga é uma realidade brasileira, camuflada, mas existe.

A dúvida evidente é como um país consegue expandir sua capacidade produtiva sem ter energia disponível? um país que almeja desenvolvimento deve ter pelo menos um sistema elétrico seguro, não apenas segurança contra ocorrências climáticas, mas segurança de carga. Até quando ainda seremos passíveis de acontecimentos dessa natureza?

Essa situação não pode ser aceita em um país que é a 6ª economia do mundo figurando entre grandes potências com uma população de APENAS 200 milhões de pessoas. O prejuízo da nação é exorbitante com uma situação dessas, pois além das paralisações por conta das interrupções deixamos de ampliar nossa capacidade produtiva uma perda para a sociedade em geral.

Waldemiro Peterle Neto 



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